O Partido que Muda Sabará

Ousados e aventureiros… alguns dos adjetivos que os componentes dessa chapa vem ganhando nos últimos dias. Incentivos e desconfianças; adesão e rejeição. Começamos a refletir um pouco da nossa história.

Há 29 anos ser petista significava um caminhão de paradoxos: loucos, corajosos, fracassados, vencedores… Aos poucos a luta provou que a utopia petista era possível. Conquistamos prefeituras, estados e o Brasil. Mesmo nos momentos de derrotas eleitorais, o modo petista de fazer política obtinha suas vitórias políticas.

Um grande exemplo de vitória política foi a organização do próprio partido dos trabalhadores. Na primeira eleição todos achavam que era uma experiência fracassada. Alguns desistiram, mas a maioria continuou a lutar. A esperança venceu o medo e nos tornamos o maior partido de esquerda de nosso continente.

A defesa do direito da mulher, bandeira erguida pelo PT, virou lei. A cota mínima de 30% de mulheres que todo partido hoje deve ter nas eleições nasceu no PT e  depois virou lei. A defesa dos negros, das crianças, a guerra contra a fome e a miséria, o fome zero, a educação para todos, tudo isso começaram no PT e hoje são conquistas de todos.

Não podemos esquecer que o grande desafio de levar um nordestino pobre, retirante, metalúrgico, sem curso superior, a governar o Brasil, foi uma conquista da luta de todos os petistas.

Infelizmente, demos maus exemplo na crise do mensalão quando o modo petista de fazer política foi esquecido. Alguns setores em nosso partido acreditaram que para governar era necessário alguns atalhos. Acordos e práticas que tanto combatemos foram usados por companheiros nossos. O pragmatismo contaminou várias instâncias de nosso partido. Os gabinetes começaram a falar mais alto que os diretórios, a visita de empresários se tornou mais bem-vinda do que a de lideres comunitários e muitos governantes petistas já não querem dialogar com sindicalistas e com os movimentos sociais.

Os adversários de hoje são muito mais difíceis de combater porque eles estão dentro do partido. São eles: o pragmatismo, o unissenso travestido de consenso e o autoritarismo dos gabinetes.

Nesse contexto, termos organizado, em Sabará, a Chapa O Partido que Muda Sabará foi uma grande vitória contra o pragmatismo, o bairrismo, o personalismo, e o coronelismo interno. Demonstramos que é possível erguer a militância e levá-la a assumir o seu papel.

Seja qual for o resultado eleitoral, nossa chapa sai politicamente vitoriosa. Provamos, em Sabará, que é possível haver disputa para a formação do diretório e que ampliar a participação é uma aventura gostosa e possível. Fazer uma eleição para escolher o candidato a presidente pela chapa foi a maior demonstração de que o nosso compromisso é com a democracia interna e a formação de novas lideranças.

Companheiros e companheiras, esta é a hora de fazermos do PT,em nossa cidade, O Partido que Muda Sabará. Temos um grande desafio de reconciliar este partido com nossa história. “Não se remenda vestido velho com remendo novo” e este é o momento de renovarmos o comando para que possamos reconciliar o Partido dos Trabalhadores de Sabará com aqueles que sonham e esperam uma alternativa viável de poder para esta cidade. Precisamos avançar rumo a alternância de poder que tanto Sabará precisa para por fim aos mais de 20 anos de poder do grupo que sucateou nosso município.

O PT não pode se calar diante dos desmandos, da incompetência e da falta de ética, sejam interno ou externo. Precisamos nos reconciliar com esta cidade e dar a ela nas próximas eleições prefeito (a) e vereadores (as) dignos de sua importância e valor.

Vamos a luta companheiros e companheiras!

Rodrigo  Souza Leite

PS.: dia 22 de novembro vote Rodrigo Leite(580) para presidente municipal; Gleber Naime(380) para presidente estadual; Zé Eduardo Dutra(180) para presidente nacional.

Chapa municipal: O partido que muda Sabará(680)

Chapa estadual: O partido que muda Minas(480)

Chapa nacional: O partido que muda o Brasil (280)